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Actividad Física y Salud

02.05.2017
Brazil
POR |

O efeito do treinamento resistido no desenvolvimento físico de meninos pré-adolescentes

O objetivo geral desse trabalho foi investigar o efeito do treinamento resistido sob a estatura de pré-adolescentes, do sexo masculino, de 14 a 17 anos de idade
1ª amostra da referente a peso, altura, perimetria e flexibilidade dos pré-adolescentes
2ª amostra da referente a peso, altura, perimetria e flexibilidade dos pré-adolescentes
Referente à 2º coleta de dados

Introdução

A musculação praticada por crianças e pré-adolescentes é um tema bastante discutido. Alguns autores mostram seus benefícios e outros afirmam que prejudica no desenvolvimento do adolescente.

Pesquisas atuais provam constantemente os verdadeiros efeitos de um programa de força para esse público. Os estudos antigos questionavam a segurança e os benefícios do treinamento de força para crianças e adolescentes, porém novas pesquisas mostram o quanto é indicado tanto para crianças como para adolescentes e que podem aumentar a força muscular, mostrando o resultado do treinamento.

Há um grande crescimento de crianças e adolescentes praticando musculação. A busca de qualidade de vida ou até mesmo pela estética é que seja o motivo pelo crescimento, os indivíduos nessa fase da vida são facilmente conquistados pela mídia e por padrões sociais, de onde o objetivo principal é um corpo forte ao invés de saudável.

Aqueles que contra-indicam a prática por jovens pré-púberes argumentam que, além de não aumentar a força muscular devido á quantidade insuficiente de andrógenos circulantes, ela ainda se associa a um potencial risco de lesão da cartilagem de crescimento e de fechamento precoce das epífises, como resultado da sobrecarga excessiva.

 

Materiais e métodos

A investigação foi desenvolvida através de coletas de dados que forão realizadas na Academia em Fortaleza-Ceará, com a inclusão de 16 alunos de 14 a 17 anos de idade, do sexo Masculino. Realizou-se os testes em 30 adolescentes e todos forão medidos, pesados e feitos o teste de flexibilidade nos mesmos aparelhos. Foram incluídos 16 adolescentes que já passaram da fase de adaptação (três meses), que praticam a musculação cinco até seis vezes por semana, serão excluídos 14 adolescentes que treinam menos do que 3 meses, são adolescentes sadios sem problemas de pressão arterial ou qualquer outro tipo de problema de saúde.

A perimetria foi realizada com fita métrica flexível com graduação em milímetros e serão medidas os seguintes locais (antebraço D/E, braço D/E, Tórax, cintura, abdômen, quadril, coxa meso-femural D/E, panturrilha D/E).

 

Resultados

Quanto à percepção sobre os resultados advindos da avaliação corporal, verificou-se um ganho de peso, altura, massa corporal e um aumento de flexibilidade.

Peso corporal: Os resultados obtidos referente ao peso foi positivo, pois 63,63% dos alunos tiveram aumento do peso, enquanto apenas 36,36% perderam peso e 0% continuaram com o mesmo peso.

Altura: Enquanto os resultados da altura o aumento foi de 81,81%, continuaram com a mesma altura 18,18% dos indivíduos, o mais importante é que 0% dos indivíduos não diminuiu a altura.

Perimetria: O ganho de massa foi favorável cerca de 54,54% aumentaram nesse período, 27,27% perdeu massa, 18,18% não ganhou massa.

Flexibilidade: O ganho da flexibilidade foi de 63,63%, 27,27% diminui a flexibilidade e 9,09% manteve com a mesma flexibilidade.

 

Discussão

O crescimento é aumentado com a prática da atividade física moderada. O fato de fazer exercícios com sobrecarga elevada faz com que os hormônios do crescimento diminuam comprometendo a altura final do individuo. Esta claro que não é o esporte que faz crescer e sim a pessoa procura aquele esporte pela facilidade, que acha pelo tamanho que tem. Os adolescentes estão na fase de crescimento por tanto não deve haver restrição alimentar e de suplementação que são prejudiciais.

De acordo com a pesquisa de Vieira, as células musculares são aumentadas com a prática da musculação, o adolescente só deve praticar depois de uma avaliação puberal, evitando a diminuição do crescimento ósseo com o treinamento de força.

Diversos estudos mostram que nessa faixa etária há uma melhora na saúde dos ossos, que são maiores do que os que iniciam na fase adulta. As respostas dos efeitos no esqueleto aonde são maiores os exercícios resistidos. 10% do aumento da densidade óssea no individuo é importante na prevenção de doenças ósseas, mas foram relatados aumentos de até 30%.

 

Conclusão

O efeito do treinamento resistido em pré-adolescentes não causa lesões nos ossos, não atrapalha no crescimento, o individuo cresce de acordo com a sua genética e não por esportes que praticam, houve ganho de massa corporal pouco se comparada aos adultos mais tem um aumento significativo para a idade avaliada, o grau da flexibilidade também foi melhorada, o peso corporal aumentou de acordo com a perda da gordura dos pré-adolescentes e pelo aumento da massa.

Maria Luciana Nunes de Barros
Demétrius Brandão Cavalcante
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